O golpe fatal no mundo medieval.

 

Depois que a Europa passou pelas Cruzadas muita coisa aconteceu, entre elas o ponto que marca o início da Idade Moderna que se dar com o fim do Império Bizantino. Um dos pilares para que o feudalismo acaba-se foi o começo dos estados nacionais na Europa, onde os pioneiros desse novo mercado de trabalho são os portugueses e os espanhóis.

  Vários fatores ajudaram para que a expansão marítima desse certo entre elas- como já disse a formação dos estados nacionais. Mas principalmente um ótimo fator foi o desenvolvimento cartográfico, principalmente por parte dos ibéricos que desenvendaram os mistérios do mar e o descobrimento de técnicas para navegação. Outro motivo forte foi à busca por um novo mercado baseado no crescimento da população, que possibilitou uma crescente escassez de alimentos em todos os países da Europa. 

  O país pioneiro foi sem dúvidas Portugal. Sua ótima localização e um ótimo conhecimento de técnicas de navegação ajudaram na expansão desse país. Mas, três fatores ajudaram muito que é a formação de um estado nacional (o primeiro da Europa); a guerra de reconquista (que aconteceu entre cristãos e mulçumanos, que deu a Portugal um maior espaço de território); e a Revolução de Avis, que colocou no poder a família de Bragança assumindo o trono D. João. O primeiro homem a navegar pela coroa portuguesa foi Vasco da Gama, no caminho até as Índias.

  A Espanha foi o segundo país a se lançar ao mar. O motivo da demora espanhola é o fato de a Espanha, na época ser dividida em vários reinos entre eles o de Castela e de Aragão que são os responsáveis pela união monárquica no país. Essa união ocorre através do casamento dos reis católicos, mas o que diferencia a Espanha de Portugal foi à rota utilizada por Cristovão Colombo, que acabou atingindo a América.

  As viagens dos países ibéricos ocasionaram uma onda de vários outros países a se lançarem ao mar. Os motivos são vários entre eles: a Guerra dos 100 anos (entre França e Inglaterra) que ocasionam pequenas guerras civis nos dois países e ao fato de, por exemplo, a Holanda ter sido por muito tempo um anexo da Espanha que só conquista sua independência com a formação do estado nacional espanhol.

  Podemos apontar várias consequencias da expansão marítima dos países europeus entre elas com certeza: houve um maior conhecimento do mundo o que possibilitou um melhor conhecimento geográfico do planeta, assim como possibilitou a ascensão do comércio ocasionando a chamada Revolução Comercial. Essa revolução ajuda a ter um maior contato entre a nobreza e a burguesia, pois o comércio passou a ser uma e se nãotalvez a principal base econômica dos novos estados nacionais.  

  Essas consequências ocasionam mudanças nas estruturas econômicas, políticas e sociais na Europa, entre elas a decadência das cidades italianas que eram as donas de toda a área de comércio no Mediterrâneo, isso ocorre principalmente devido ao fato de que houve uma mudança de rota para alcançar novas mercadorias o que sairia mais rentável ocasionando a mudança de eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico. Isso faz com que uma mão de obra mais barata seja usada, ocasionando a escravidão ou o seu retorno. No plano econômico ocorre o começo do Metalismo (o acúmulo de ouro, onde o país com mais ouro e prata é o mais rico) e o surgimento do capitalismo como a melhor forma de organização e rentabilidade de todo lucro obtido nas viagens, baseado no acúmulo de capital.
 A expansão marítima não foi só uma série de viagens que ocorreram entre as nações europeias, foi também uma mudança social em todo o mundo. A partir de agora o eixo de poder começa a se voltar para Europa conhecido como o eurocentrismo, mas também ocorre uma ascensão da burguesia que possibilita o surgimento de uma classe que depois de alguns séculos irá mudar o mundo. A expansão marítima é considerada o começo da Idade Moderna por causar tantas mudanças no mundo.

Um novo começo !!!

 Primeiro desculpe a todos pela minha ausência, mas o cursinho me atrapalhava muito portanto era meio difícil escrever os posts.
 Mas agora a coisa muda e muito, agora vou estudar história e posso me dedicar muito a blog e vocês que são meus amigos pré-universitários. Mas antes gostaria de novo a todos que me ajudaram de alguma forma nessa conquista, nem que tenha sido de uma forma besta ou de uma forma bem grande.
 Agora sim posso dizer que minha história pode começar UFOP que me espere ...

Primeira lista de exercícios- Idade Média.

Resolva as questões e mande para uma mensagem para mim no facebook ou se é do Objetivo Guarujá mande para a Carolina Gondo para eu corrigir. Esses exercícios são muito bons, portanto fassa !!!


Questão 01-(UFBA-2010)
A formação das Monarquias Nacionais na Europa, entre os séculos XV e XVIII, resultou
da superação de antigas práticas feudais e do estabelecimento de novos princípios.
A partir dessa afirmação, identifique uma dentre as práticas superadas e um novo
princípio estabelecido para a formação das referidas monarquias.


Questão 02-(UFPE-2010)
 Verdadeiro ou Falso.
O domínio da Igreja Católica foi um traço histórico do
mundo medieval europeu. Ela se articulou na cultura,
na economia, na política, com a defesa de um
teocentrismo exaltado. Sobre sua atuação na cultura,
ressalta-se:
0-0) a presença dos mosteiros, centro de formação
do pensamento católico e de preservação dos
manuscritos de valor cultural.
1-1) a rica reflexão de santo Agostinho, de grande
repercussão no mundo ocidental e na
organização do pensamento religioso na
Europa Ocidental.
2-2) a obediência da população às ordens dos
religiosos, inexistindo adversários ao
catolicismo dominante e a seus seguidores.
3-3) a construção de obras arquitetônicas, que
mostravam a criatividade dos estilos românico e
gótico da época.
4-4) a tese de Tomás de Aquino contra as obras de
Aristóteles, que defendia crenças mais místicas
e menos racionais.

Questão 03-(UFRGS-2010)
As Cruzadas, expedições militares cujo
objetivo oficial era a reconquista dos lugares
sagrados do Cristianismo tiveram algumas
consequências importantes, dentre as quais
podemos destacar
I) o empobrecimento dos senhores feudais, cujas
economias foram direcionadas para cobrir as
despesas das lutas;
II) o fechamento do Mediterrâneo e diminuição
dos contatos entre o Ocidente e o Oriente;
III) o enfraquecimento do Cristianismo na Europa,
devido às constantes derrotas na terra santa;
IV) o fortalecimento do poder dos reis frente aos
senhores feudais que perdiam força política.
Leia atentamente e assinale a alternativa que
apresenta todas as afirmativas corretas:
A) I e III estão corretas.
B) I e IV estão corretas.
C) II e III estão corretas.
D) II e IV estão corretas.
E) I e II estão corretas.

Questão 04-(UFRGS-2010)
No processo de transição entre a Idade Média
e a Moderna houve uma lenta transformação das
mentalidades. Enquanto no medievo os homens
viviam dentro de uma ordem social estamentária,
na modernidade o privado passou a ser
valorizado. Essa nova forma de pensar foi
representada pela busca dos bens materiais,
caracterizada na Idade Moderna por dois
fenômenos históricos, o primeiro chamado de
Mercantilismo e o segundo de Navegações. Sobre
estes, considere as afirmativas:
I) O mercantilismo foi um movimento voltado para
a aquisição de metais, com o objetivo de
aumentar as reservas de riquezas das
monarquias, apoiado pela Igreja e direcionado
para conquistar a Terra Santa;
II) As Navegações marítimas não tiveram como
motivador apenas os interesses comerciais,
mas, também, o desejo de conhecer o
maravilhoso, o fantasioso e o desconhecido;
III) O mercantilismo foi uma teoria econômica que
privilegiava a aquisição da mercadoria, mas
desprezava o metal;
IV) Os Estados mercantilistas investiram nas
navegações como forma de ampliar territórios,
de buscar metais preciosos e de explorar as
novas colônias como mercados fornecedores de
matéria-prima e ao mesmo tempo como
consumidores;
V) O que auxiliou os navegadores da Idade
Moderna foi a abundância de mapas, que
contava muito com a contribuição dos mapas
antigos;
VI) As práticas mercantilistas tiveram como
principais características a intervenção do
Estado na economia e a regulamentação dos
investimentos públicos, de forma a acumular
capital.
Leia atentamente e assinale a alternativa que
apresenta todas as afirmativas corretas:
A) Somente a I e a V estão corretas.
B) Apenas a VI está correta.
C) A I, a III e a V estão corretas.
D) A II, a IV e a VI estão corretas.
E) Apenas a I está correta.

Cruzadas: O fim do feudalismo e ascenção do poder monárquico.

   

 As Cruzadas foram uma série de movimentos liderado pela Igreja Católica e pelos nobres europeus rumo a Jerusalém. Inicialmente o principal motivo seria o religioso, porém por trás dos bastidores o motivo era o econômico e político. Seu desfecho foi importante para o resto do mundo.

 Devido à fragmentação da Igreja Católica em duas a Ortodoxa e Apostólica e por conflitos com o Sacro-Império Romano Germânico devido à restrição do poder do papa, a Igreja sofre por uma crise de aceitação de alguns nobres e de temer a propagação da nova fé católica. Como disse na outra postagem a Igreja temia o povo árabe, devido sua ocupação em terras que para o catolicismo era considerada sagrada, que a região de Jerusalém que foi fechada para os católicos. Devido a boatos de que o Santo-Sepulcro havia sido destruído o papa Urbano II em um discurso pede para o povo europeu tirar Jerusalém dos infiéis e assim conquistar a Terra Santa; veja que esse foi um bom motivo para que a Igreja volta-se a ser dominante na Idade Média.

 Vale lembrar que a Europa passava por uma crise em seus feudos e de população. Nesse período a população europeia era mais que o dobro desde o começo da Idade Média, isso acarretou em uma falta de alimento e de problemas com o solo que não era mais tão fértil devido sue grande uso. Portanto para os nobres uma ida ao Oriente seria uma foram de buscar um novo mercado e de ter seus lucros de novo aumentados.

 Não vem ao caso saber de todas as Cruzadas, mas vale saber as principais:

* 1ª Cruzada: Convocada pelo papa conquistou a Terra Santa;

* 2ª Cruzada: Nessa os Turcos já haviam tomado a Terra Santa em batalha com a França e o Sacro Império;

* 3ª Cruzada: Conhecida como Cruzada dos Reis foi comanda por Ricardo, Coração de Leão (rei da Inglaterra) Felipe Augusto (rei da França) e Frederico, Barba Ruiva (rei do Sacro Império). Nessa empreitada que foi narrada pelo filme terminou com um tratado entre os árabes e os Reis;

* 4ª Cruzada: Financiada por Veneza foi marcada por saques a Constantinopla e pela volta do domínio do Mediterrâneo.

 O que se saber de fato sobre as Cruzadas é sobre o começo das feiras e do comércio. Os comerciantes começaram a se reunir ao redor dos feudos para ter uma melhor segurança, vendiam tecidos e outras coisas. Esses núcleos foram chamados de burgos e deram origem as cidades e a burguesia, mas mesmo assim tinha que pagar imposto aos senhores feudais, o que dura pouco tempo, pois a partir foram criadas ligas para que o comércio fosse mais livre e independente dos senhores feudais. Esse momento da história foi conhecido Renascimento Comercial, e essa troca de produtos que geram lucro e consequetemente um acúmulo de dinheiro é conhecido como capitalismo comercial.

 Para piorar ainda mais a situação a Europa enfrentava a Peste Negra que devastou cerca de 1/3 da sua população e para piorar a fome causada pela falta de alimentos causou mais mortes ainda. Vale lembrar que a população europeia não tinha nenhum saneamento básico ou medicinal, onde a população não sabia de nada que acontecia dentro do sue reino e muito do que acontecia fora.

 Resumindo, as Cruzadas embora tenha essa cara de ser uma empreitada religiosa no fim foi importante para que o Feudalismo acabasse e, que o Capitalismo junto com o comércio surgisse uma nova classe social que seria a burguesia. O fim definitivo do feudalismo na Europa se da com a formação dos estados nacionais, onde os reis e monarquias assumissem o poder de comandar seus reinos, com isso a Igreja acaba sofrendo um grande golpe e acaba também como derrotada, pois seu poder perante os reis agora já não é mais tão grande e hegemônico.

Curiosidades da História. Tema: Fé e Religião.

Desde o começo de sua existência o homem tenta se render aos Deuses ou Deus para poder justificar seus atos, sejam eles falhos ou simplesmente bons. Ao longo de nossa história o homem descobriu que o seu limite às vezes vem do céu, pensa que um erro pode ser o fim de uma vida digna ou que um acerto seja uma benção do céu. Você pode está se perguntando, o que isso tem haver com história? O que a fé tem em comum com essa matéria odiada por muitos e amada por loucos?

Na antiguidade os homens simplesmente amavam os astros, os céus e os animais, que qualquer erro ou desgraça se apegavam a eles; ofereciam seus corpos, suas colheitas em nome desses Deuses para poderem ter uma vida que os agradem. Porém foi preciso um profeta, um homem para que tudo isso se caia para que todo o paganismo e orgia de atos de sacrifício se reduzi-se apenas a história, um homem que fez o politeísmo ser apenas nada esse homem: Jesus. Não me convém aqui falar de sua história e sim o que ele pregou para que o mais poderoso Império do mundo se rende-se. Quando o imperador Teodósio se converte ao cristianismo ele coloca de fato a religião como algo importante, mas o cristianismo recebeu também um golpe que foi sua fragmentação em duas, a Ortodoxa no Oriente e a Apostólica no Ocidente esse fato conhecido como cisma do Oriente, mas com o fim do Império do Ocidente a Igreja sai como a grande vencedora, pois foi um dos pilares e conseguiu se infiltrar na cultura dos povos bárbaros.

Na Idade Média a Igreja usou a fé para dizer que o homem não podia pecar para não morrer , quando essa instituição começa a explorar o homem e suas vontades, a fé não é mais usada como um instrumento para chegar a Deus, pelo contrário a fé se torna um meio de controle do povo e dos governantes. O auge desse poder se dá com as Cruzadas, esse momento é quando a Igreja mostra todo a sua influência, quando coloca os Reis das maiores potências da época para enfrentarem os árabes, mostra que poderia fazer da Europa seu quintal de influência, porém uma civilização a ameaçava e era a árabe.
Com o fim das Cruzadas a Igreja acaba se dando mal, pois aparece o comércio e o capitalismo, que são bem recebidos pelos Reis da Europa que começam a enxergar a Igreja como algo ruim. Mas o golpe fatal se dar com o surgimento da Reforma e do Absolutismo. Hoje em dia a Igreja Católica não interfere mais no estado, que fique claro que não tenho nada contra o Cristianismo e sim como a Igreja o utilizou na Idade Média e Moderna. Para entender qualquer fato desse período é OBRIGATÓRIO saber, que o homem era um objeto manipulável pela Igreja que teve seu domínio ameaçado pelo: comércio que trouxe o capitalismo e principalmente pelo Renascimento, a Reforma e as ideias do Iluminismo, que trouxeram o pensamento aberto e individual. Mas até hoje os católicos rezam e apelam por Deus, pois uma doutrina não pode ser manchada por erros históricos.

Mas são duas religiões que mais se destacam hoje em dia. Como estudamos na postagem do império árabe vimos que a religião islâmica se dividiu em sunitas e xiitas, hoje esse povo sofre com esses problemas. Exemplo disso é o Irã, esse país talvez hoje seja o mais fundamentalista e louco do mundo árabe, hoje não vem ao caso falar do Irã, pois eu farei uma postagem só dele, mas é o melhor país para se falar dos xiitas, que são os grandes seguidores do Corão e respeitam ao extremo; lá a mulher é tratada como um lixo e a imprensa e liberdade não existem. Diferente dos xiitas um país de um apoio mais conecta, tende a um estado um pouco mais livre e de leis mais brandas quanto à religião.

Essa diferença de religião dentro da própia se reflete até hoje exemplo; o Irã é um país totalmente atrasado e de população muito pobre, porém na sua frente atravessando o Golfo Pérsico está um país árabe "sunita" que tem um PIB alto para um país árabe e de população que acredita em um futuro melhor e próspero, estou falando dos Emirados Árabes Unidos, um dos países que mais crescem no mundo. Mas não é só esse problema social e religioso que marca o povo mulçumano e sim o terrorismo, que é uma parte mais fundamentalista do Corão e, portanto de origem xiita. Hoje digo que para fazer uma prova de Geografia é OBRIGATÓRIO saber sobre o terrorismo, também haverá uma postagem sobre o terrorismo, mas para agora saiba que, por exemplo, o Hamas é como um partido político para os palestinos sendo assim um meio de proteção contra Israel, mas, por exemplo, a Al Qaeda é motivo de medo para afegãos e palestinos, existem várias organizações terroristas pelo mundo árabe, mas entenda que todas seguem o mesmo padrão usar a fé como justificativa para os seus atos, usa a jiihad -guerra santa - para justificar um atentado, mas é um termo falho, pois esse termo só e pode ser aplicado no passado e não agora. Mas hoje posso falar que existe uma luz no fim do túnel que pode e deve ser interpretado como um sinal de esperança. Estou falando da Primavera Árabe (aguardem postagem sobre esse assunto).

Para acabar esse assunto só os judeus. Povo marcado pela falta de território e perseguido ao longo da história, tem o seu auge quando começa o nazismo. Nesse período houve grande perseguição dos mesmos que causa até hoje uma ferida que nunca irá cicatrisar-se devido ao holocausto, mas, o que marca até hoje esse povo é o estado de Israel. Odiado por muitos e amado pelos EUA hoje é responsável por um uso excessível da força contra os palestinos, para muito esse é o segundo holocausto da história, pois milhares e milhares de palestinos são mortos por quererem um lugar para chamar de seu.
Atualmente Israel é conhecido como os Estados Unidos do Oriente devido sua influência militar e tecnológica sobre os países árabes e seu xenofobismo quanto a povos e culturas diferente, de novo essa opinião não é quanto ao judaísmo e sim ao estado israelense e seu povo que não honra de nenhuma maneira o sofrimento e perseguição de seus ancestrais.

Como disse no começo, a religião hoje não é mais um alvo que muitos buscam, hoje para muitos a igreja é um shopping, o dinheiro são os santos e a fé um artigo que poucos conseguem alcançar. Infelizmente hoje árabes tentam se reerguer de problemas que surgiram desde o começo de sua existência; os judeus se isolam em mundo onde sua fé para eles é a única digna do mundo e os cristãos só enxergam a ganância e poder e esquecem da fé e de Deus, renegando a Igreja a nada, veja que houve uma inversão do poder a Igreja é a oprimida e o homem o opressor de si mesmo. Não sou católico, árabe ou judeu sou apenas alguém que quer o mundo justo e de pessoas dignas de seus ancestrais na história, e espero entenda que a fé está e esteve em campos de guerra, tratados intercontinentais, ou seja, ao longo de nossa grande e interminável história.

O Poder dos Árabes.

O Império Árabe

A civilização que mais preocupava os Reis da Europa e a Igreja era a sarracena ou árabes. Assim como os europeus os árabes tinham uma religião monoteísta, onde sua figura maior era Maomé e controlavam todo o Mediterrâneo.
Os árabes nem sempre em sua história foram unidos, no começo arcaico de sua existência existiam vários povos. Cada tribo tinha um ídolo e assim a cada ano iam até Meca para colocar na Caaba, uma espécie de caixa de pedra de cinco metros de altura coberta com um véu negro, onde cada tribo colocava seu ídolo, também lá dentro existia um meteorito que segundo os mesmos era sagrado.Vale lembrar que os árabes eram chamados de beduínos, pois não existia cidades, ou seja eram nômades e viviam em caravanas.
Porém, em 570 nasce um garoto que iria mudar toda a história esse menino era: Maomé . Aos 25 anos casa-se com uma jovem rica que lhe dá o privilégio de não fazer muita coisa, o que lhe resta viajar pelo Oriente e nessas viagens teve contato com judeus e católicos que foram base para um feito que o mesmo faria, mais qual?
Por volta dos 30 anos Maomé começa a ter visões com o anjo Gabriel, que fala de um Deus única chamado Alá, a partir de então começa a prega essa nova filosofia para sua tribo. Mas o parte da história mais famosa de Maomé é quando entra na Caaba e destroi todos os ídolos, a partir desse fato Maomé começa a sofrer ameaças e tem que fugir de Meca para Medina, essa fuga é conhecida como Hégira e marca o inicio do calendário árabe.
Chegando em Medina Maomé ganha força política e religiosa e começa a jihad - guerra para acabar com a fé antiga e pregar a nova religião e conquistar Meca. Após sua morte Maomé deixa todas as tribos unidas e dá inicio ao Império Árabe.
Não precisa saber muitos detalhes sobre os árabes, pois não é o assunto mais importante para esse período, mas deixo alguns pontos indicados:
* Quem controlava o Império eram os califas que tinham o poder religioso, administrativo e político:
* Tiveram um política de expansão muito boa atingindo a Pérsia, a Turquia, a península balcânica e o o norte da África;
* A mobilidade social era muito pequena onde Alá era a figura mais importante, tendo o homem mais privilégios que a mulher;

* A economia era na base de troca e de comércio bem simples por terra e pelo mar;
* Controlavam o Mediterrâneo;
Mas todo esse crescimento é barrado pelos conflitos políticos que existiam entre os califas. Essas brigas geraram a fragmentação da religião que se dividiu em duas:
* Xiitas, que pregam que a religião deve interferir no Estado e o Corão é o livro máximo acima da constituição, um governo teocrático;
* Sunitas, que pregam o Suna- livro com os pensamentos de Maomé e acreditavam na livre escolha de seus governantes pelos crentes.
O fim do Império ocorre quando os Turcos-Otomanos dominam os mesmo acabando com o Império Árabe.

Inquisição: O Poder excessivo da Igreja Católica.

A Inquisição

Como falei na postagem anterior, a Igreja foi a mais beneficiada com o fim do Império Romano do Ocidente devido ao fato de a mesma ter sido um dos pilares de sua fragmentação. No período da Idade Média a cultura e meios de educação eram todos controlados pela Igreja, um exemplo é que os maiores expoentes da filosofia nessa época são de origem religiosa, como Santo Agostino e São Tomás de Aquino.
Mas o que vem ao caso é como nesse período a Igreja conseguiu fazer com que a população, acreditas-se que suas palavras fossem mais fortes que a razão. Quando falamos dessa época temos que lembrar que a religião era a coisa mais importante para a o homem, ou seja, suas vontades eram quase insignificantes pois primeiro vinha Deus, depois o rei, em seguida o senhor feudal e por último ele mesmo.
Vale lembrar que mais de 95% da população europeia era analfabeta e não tinha nenhum conhecimento sem ser o agrário ou o religioso, por isso ficou mais claro a Igreja usar trechos bíblicos para poderem ser usados, quando por ventura ocorre-se um motim e o meio usado foi a Inquisição.
A Inquisição existiu de duas formas na Idade Média e na Inquisição Moderna, a primeira foi um pouco mais branda pois não existiu nenhuma corrente cultura, já a segunda teve como plano de fundo o Renascimento e Reforma, o que já para perceber que foi mais enérgica e com mais violência.
Tudo começou quando o papa percebeu que alguns fieis não estavam seguindo mais os dogmas da Igreja, essas pessoas segundo o papa estavam se relacionando com seitas religiosas, que de fato existiam. A partir daí a Igreja fez vários visitas aos feudos, onde os moradores eram entrevistados e tinham que se confessar, logo aquele que não fazia isso já era considerado culpado.
Caso alguém fosse culpado, haveria primeiro o julgamento dessa pessoa( que não ditava em nada ), segundo era feita a tortura para que o cidadão confessa-se e se arrepender de seus pecados e em terceiro era feia a sentença onde o mesmo morreria.
Veja imagens desse período.

A Idade Média

A Idade Média é um assunto que muitos gostam e outros não a encaram de uma maneira bonita. Conhecida como a "Era das Trevas" é, um período que vai de 476 d.C., que é a queda do Império Romano do Ocidente e vai até 1453 que é o fim do Império Bizantino.
Alguns historiadores a qualificam como um período negativo da história, pois se trata de uma época onde a mobilidade social não existia e a intelectualidade era de uso exclusivo dos mosteiros. A Idade Média é dividida em dois períodos: A Alta e a Baixa Idade Média, veja a primeira abaixo.

Alta Idade Média

Império Franco

Falar que foram os francos são os responsáveis pelo começo das dinastias que iriam dominar a Europa não seria um exagero, atualmente os territórios do Império Franco são países como a França e a Alemanha por exemplo.
Mas não foram esses os principais motivos para que esse Império fosse o tal nessa época, uma grande organização de seus primeiros governantes e grande sabedoria de estratégia fizeram do Império Franco o melhor da Idade Média.
Não vou falar com muitos detalhes como eles se formaram, basta saber que tudo começa quando Clóvis unificou as tribos da Gália e assim, pode unifica-las de uma maneira que forma-se um Império, mas é ai que surge um elemento chave para se entender esse período, pois quando Clóvis funda a dinastia Merovíngia e se torna rei ele se converte a Igreja Católica, que formaliza uma aliança entre o Império e a Igreja, ou seja, o rei fica subordinado aos dogmas cristões e a Igreja em troca tem garantia de ter uma proteção caso os seus territórios fossem atacados.
Porém, com a morte de Clóvis o Império passa por uma crise causada pelo Feudalismo ( veja abaixo ) que causa uma ruralização e uma descentralização política. Os Reis que sucederam Clóvis foram conhecidos como indolentes, pois não tinham uma grande habilidade política. Mas quem mandava nessa época eram os prefeitos de palácio ou senhores do paço ou ainda de majordomus, o principal sem dúvida foi Carlos Martel que conseguiu deter o avanço árabe na Península Ibérica, conseguindo assim seu respeito perante os outros. Porém, morre e assume o seu filho Pepino, o Breve que consegue assim instaurar a dinastia carolíngia ( nome que vem de seu pai Carlos,que no latim se chama "Carol" que + íngia se torna Carolíngia ) e assim como Clóvis o primeiro rei Franco tem o apoio da igreja e dos nobres.
Mas o cara que fez do Império do Franco o melhor da Idade Média foi ele...

Carlos Magno. Filho de Pepino foi coroado pelo papa em 800 com a incumbência de defender a fé cristã e de propaga-lá pela Europa. Como o Império era um pouco grande, Carlos divide ele em vários Condados que seriam espécies de estados. Mas o que diferenciou Carlos de todos os Reis da Europa, foi sua preocupação com a educação e cultura, fazendo assim o Renascimento Carolíngio que promoveria uma renovação na educação, nas artes e de assuntos monetários, jurídicos e administrativos. Foi um dos primeiros a fundar escolas e um dos responsáveis pela continuidade da cultura greco-romana.
Após sua morte, quem assume seu lugar é o seu filho Luís, o Piedoso que não dura muito tempo e logo após sua morte o Império é dividido pelo Tratado de Verdum que dividiu o Império em três:
* Carlos, o Calvo ficou com o território que irá se torna a França:
* Lotário ficou com a região central;
* Luís, o Germânico ficou com a região da atual Alemanha.
Fato é que depois da divisão o Império ficou muito enfraquecido e isso ocasionou o seu fim de uma maneira muito ruim, pois não houve uma continuação de seus legados, mas deixou duas regiões que no futuro irão se degladiar na guerra franco-prussiana e na primeira e segunda guerra mundial que é a França e a Alemanha.

Feudalismo

Se você tem que saber uma coisa sobre a Idade Média essa coisa é o feudalismo. O feudalismo embora seja um sistema muito estranho de economia era muito útil para aquele momento, pois era uma união de interesses entre o nobre e o servo.
Na Idade Média não existia uma mobilidade social como na figura abaixo.

Essa falta de mobilidade foi essencial para o sucesso do feudalismo. Nesse período a Europa não tinha nenhuma forma de ter uma economia sem ser agrária, pois o Mediterrâneo estava sendo controlado pelos árabes, o que causou o crescimento de uma economia muito autossufuciente, ou seja, agrária. Nessa época era comum existir grandes invasões de povos vindos de outros lugares, o que ocasionou uma grande fortificação dos castelos e de suas regiões e como era a único lugar seguro para a população ocasionou seu refugio nesses lugares.
Mas o que tudo isso tem haver com o Feudalismo? Simples, o feudalismo é marcado por ter um contrato entre o senhor feudal e o vassalo, esse contrato era uma cerimônia chamada homenagem, dai a expressão homenagear. Esse contrato era marcado pelo trabalho servil onde o servo tinha que pagar impostos para viver no feudo, mas em troca ganharia proteção e o senhor feudal ganharia a certeza de ter os produtos agrícolas plantados.
O Feudalismo era um sistema político (devido a descentralização do poder ), nesse período como vimos no Império Franco o rei não tinha nenhum poder, o que ocasionou a distribuição de suas terras entre os nobres.
Veja abaixo um feudo.

O feudo tem fim definitivo quando têm ínicio as cruzadas, pois a partir dai começa o comércio e o capitalismo.

A Igreja

Nesse período a Igreja ganhou grande apoio da população pois na homenagem que o vassalo prestava ao senhor feudal, a população acreditava que o mesmo era a representação divina, mas esse não é o principal motivo do poder da Igreja na Idade Média.
Quando Clóvis assume um contrato com a Igreja de fidelidade, ele indiretamente coloca a religião como conselheira do Rei, pois por ser uma instituição divina de Deus, o homem deve respeita-lá e e lhe jurar obdiência.
Fato é que o Cristianismo foi crescendo tanto no Império Romano, que após o fim do mesmo acabou saindo fortalecido dessa fragmentação, ou seja, a Igreja acabou saindo no lucro pois sabia que poderia a partir de então propagar sua fé. Mas para isso precisava de apoio econômico e de proteção para não perder sua força, dai então o interesse pelos povos bárbaros que tinham crenças politeístas. Os clérigos tinham participação na cultura, política e administrativa de todos os Reis da Idade Média, onde seu pico de poder ocorre nas Cruzadas onde veremos depois.

Voltei !!!

A partir de amanhã estarei postando alguns comentários de história, que são cobrados nos vestibulares do Brasil.
Espero ajudar vocês e quem tiver a possibilidade de divulgar o blog e de enviar sugestões eu irei agradecer.
Portanto, espero que eu possa mostrar a História de um jeito bom e engraçado ( com um pouco de arte )